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PERGUNTAS FREQUENTES

Obtenha respostas para suas perguntas sobre SAR.

Telefones celulares com níveis de SAR mais baixos são uma escolha mais segura?
Os valores de SAR reportados para cada modelo de celular costumam exagerar significativamente os níveis de exposição na vida real. Todos os modelos de telefone são testados para garantir que eles cumpram as normas de exposição até mesmo nos níveis mais altos de potência - eles indicam o pior caso de exposição em uma situação de teste em laboratório. No entanto, os celulares não costumam operar nos níveis máximos de potência durante o uso diário. Para evitar interferências na rede, melhorar a duração da bateria e tempo de chamada disponível, os celulares adotam, constantemente, a potência mínima necessária para manter a qualidade da chamada. Além disso, se os consumidores quiserem reduzir sua exposição a emissões de telefone celular - apesar da ciência apoiar a segurança dos celulares compatíveis com as normas SAR -, existem maneiras mais eficientes de fazer isso: a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a US Food and Drug Administration (FDA) concordam que o melhor jeito de reduzir a exposição é limitando suas chamadas de celular, ou simplesmente usando o kit hands-free para manter o telefone longe da sua cabeça e do corpo.

Mas os kits hands-free com fio não transferem e focam as ondas de rádio para meu cérebro?
Várias pessoas continuam preocupadas e foram mal informadas sobre a eficácia dos kits hands-free dos telefones celulares. Em abril de 2000, um artigo publicado pela British Consumer's Association relata que sua própria pesquisa descobriu que o uso de kits pessoais hands-free podem aumentar a energia de radiofrequência (RF) absorvida pela cabeça do usuário porque as ondas de rádio podem viajar pelo fio do dispositivo hands-free. No entanto, uma série de testes independentes solicitados pelo artigo de revista 'Which?' mostraram que os kits hands-free reduzem significativamente a exposição. Por exemplo, o Department of Trade and Industry (DTI) da Grã-Bretanha publicou um relatório de pesquisa em julho de 2000, logo após o artigo 'Which?', especificamente sobre kits hands-free. A pesquisa descobriu que os kits pessoais hands-free usados normalmente, com um o cabo do fone de ouvido pendurado naturalmente na orelha, reduzem a exposição por 93 a 98 por cento. Mesmo usando as piores configurações, com o cabo do fone de ouvido enrolado na antena do telefone, a redução foi de 75 a 93 por cento. O relatório concluiu:
Em seu modo de utilização previsto, os kits pessoais hands-free oferecem reduções substanciais de SAR em comparação com o uso normal de um telefone celular junto ao ouvido.
Mais recentemente, pesquisadores revisaram os métodos experimentais usados no estudo da British Consumer Association e descobriram:
Por causa da natureza complexa da dosimetria de exposição de RF, as medições de exposição humana de transmissores de RF em campo próximo devem ser conduzidas apenas por laboratórios com experiência específica nessa área, e devem obedecer aos procedimentos de medição aceitos internacionalmente.

E as emissões de dispositivos hands-free Bluetooth?
Kits hands-free que usam sinais wireless Bluetooth para transferir informações de voz são de potência extremamente, pois eles transmitem informações apenas a distâncias muito curtas. Um estudo realizado por pesquisadores da Foundation for Research on Information Technologies in Society (IT'IS), em Zurique, testou telefones celulares com uma variedade de kits hands-free com fio, wireless e Bluetooth. Eles descobriram que todos os kits reduzem significativamente a exposição:
Em geral, um kit hands-free com fio reduz consideravelmente a exposição de toda região da cabeça, em comparação com telefones celulares usados junto ao ouvido, mesmo em cenários improváveis de exposição.
[Resumo: Avaliação dos campos eletromagnéticos de radiofrequência induzidos no corpo humano por telefones celulares usados com kits hands-free]

E os produtos que alegam me proteger da exposição?
Produtos que alegam reduzir as emissões de rádio em telefones celulares ou romper frequências de ondas de rádio não funcionam, ou reduzem a conexão do celular com a rede, fazendo com que o telefone aumente sua potência. A OMS também fornece aconselhamento aos consumidores sobre esse tipo de dispositivo:
O uso de dispositivos comerciais para a redução da exposição a campos de radiofrequência não tem eficiência comprovada.
Em maio de 2002, o Department of Trade and Industry (DTI) do Reino Unido publicou um relatório sobre a eficácia de dispositivos de proteção e absorção para telefones celulares. O relatório descobriu que estes dispositivos não funcionavam, ou que interferiam significativamente com o funcionamento normal do celular, e que o desempenho do telefone era 'drasticamente reduzido' em áreas de sinal fraco e quando usado em ambientes internos.

Crianças precisam tomar precauções adicionais?
É perfeitamente compreensível que alguns pais fiquem preocupados com a segurança e o uso de telefones celulares pelos filhos. As preocupações sobre a possibilidade de maior vulnerabilidade de crianças por causa da maior suscetibilidade de riscos de saúde durante os estágios de desenvolvimento foram levantadas, e também porque jovens irão usar telefones celulares durante a maior parte das suas vidas. No entanto, uma série de avaliações independentes da ciência disponibilizada por autoridades internacionais e governos tem considerado cuidadosamente essa preocupação, e não descobriram evidências de qualquer risco adicional de tecnologias de telefonia móvel para crianças. A avaliação independente mais recente que abordou essa questão específica, publicada em 2012 pela UK Health Protection Agency, descobriu:
Em resumo, apesar de uma quantidade substancial de pesquisas ter sido realizada nesta área, não há evidências convincentes de que a exposição a campos de RF abaixo dos níveis orientados possa ter efeito na saúde de adultos ou crianças.
Da mesma forma, uma avaliação feita pelo Conselho da Saúde da Holanda, que analisou a influência dos sinais de telecomunicação de radiofrequência no cérebro de crianças, concluiu:
Dados disponíveis não indicam que a exposição a campos eletromagnéticos de radiofrequência afete o desenvolvimento cerebral ou a saúde de crianças.
Além disso, as normas internacionais de segurança consideram essas preocupações e riscos potenciais ao definir os limites de exposição seguros. As normas foram desenvolvidas usando os piores cenários e incluem margens de segurança para garantir que crianças estejam protegidas. Por exemplo, Paolo Vecchia, ex-presidente da International Commision on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP), que desenvolveu as normas de segurança internacionais, concluiu:
O sistema de proteção usando restrições básicas e níveis de referência fazem com que as normas da ICNIRP sejam flexíveis e aplicáveis para qualquer condição de exposição, e qualquer grupo da população. Portanto, não há necessidade, ou justificativa, para uma abordagem especial para a proteção de crianças.

A minha exposição muda se eu estiver perto da estação base?
Os telefones celulares não costumam operar nos níveis máximos de potência durante o uso diário. Para melhorar a duração da bateria e o tempo disponível de chamada, os telefones celulares se adaptam constantemente à mínima potência necessária para fazer uma chamada de qualidade, dependendo da recepção e de quão perto se está da estação base mais próxima. Um telefone celular que está perto da estação base mais próxima normalmente requer menos potência para funcionar do que o mesmo celular que está transmitindo uma ligação de uma maior distância. Se as estações base estiverem mais perto dos usuários, o nível de potência necessário para a comunicação normalmente diminui, e as emissões das estações base para os celulares também.

Como os telefones celulares são testados?
SAR Test

Cada modelo de telefone celular é testado usando uma cabeça 'fantasma' e um torso 'fantasma' separados para medições junto ao corpo. Os modelos de teste são preenchidos com líquidos que simulam o tecido humano e valores de SAR são medidos com o telefone na potência máxima enquanto funciona em diferentes frequências, e é colocado em diversas posições de uso. Os procedimentos de teste medem cada modelo de celular em várias posições quando junto ao ouvido para fazer chamadas. Telefones também são testados em configurações de uso com cintos, suportes ou acessórios similares, se fornecidos, ou a uma pequena distância do modelo para simular roupas ou o uso previsto do telefone. Uma sonda dentro do líquido mede a força do campo elétrico dentro do 'fantasma' e mostra o valor máximo de SAR para aquele modelo de telefone celular. É um procedimento complexo que, incluindo os testes com acessórios, pode demorar até duas semanas. Este vídeo mostra um laboratório de medição de SAR, onde um telefone celular está passando pelo rigoroso processo de testes. Vídeo cortesia da Ericsson.

Por que autoridades de saúde, como a American Cancer Society, dizem que os consumidores deveriam escolher um aparelho com valores de SAR mais baixos? Isso não é contraditório ao que vocês estão dizendo?
A forma como os celulares funcionam e a SAR são complexos, e é compreensível que alguns órgãos de saúde incluam conselhos de precaução que são inconsistentes com a maneira que a SAR funciona. Provavelmente seja por isso que a US Federal Communications Commission (FCC) lançou um informe intitulado: 'SAR For Cell Phones: What It Means For You'. O informativo foi desenvolvido para tratar da considerável confusão e os mal-entendidos sobre o significado dos valores máximos de SAR registrados para telefones celulares. O informe da FCC diz: Muitas pessoas supõem, erroneamente, que usar um celular com um valor de SAR mais baixo diminui a exposição do usuário a emissões de RF, ou que é mais "seguro" do que usar um telefone com valor de SAR mais alto. Ainda que os valores de SAR sejam uma ferramenta importante para julgar a exposição máxima possível à energia de RF de um modelo específico de telefone, um valor único de SAR não fornece informações suficientes sobre a quantidade de exposição de RF sob condições típicas de uso para comparar de forma confiável modelos individuais de telefones celulares. A indústria de telefonia móvel concorda com a FCC que a melhor maneira de reduzir a exposição é usar viva-voz ou acessórios hands-free. A FCC diz:
TODOS os telefones celulares devem cumprir com a norma de exposição de RF da FCC, que está fixada em um nível bem abaixo do que os testes de laboratório indicam, e médicos e biólogos especialistas, em geral, concordam que efeitos adversos à saúde podem ocorrer. Para usuários preocupados com a adequação desta norma ou que desejam reduzir ainda mais sua exposição, a maneira mais eficiente é manter o celular longe da cabeça e do corpo, e usar viva-voz ou acessórios hands-free. Essas medidas terão impacto muito maior na absorção de energia de RF do que as pequenas diferenças de SAR entre telefones, o que, em qualquer caso, não é uma comparação confiável de exposição de RF para consumidores, considerando as variáveis do uso individual.

A maioria dos fabricantes de telefones celulares agora carregam um pequeno aviso impresso sobre segurar os dispositivos muito perto do corpo. A indústria de telefonia móvel está preocupada com a segurança quando os aparelhos são usados perto do corpo?
Como a maioria dos outros bens de consumo, os manuais de telefones celulares avisam seus donos sobre o uso apropriado para várias situações. Alguns manuais recomendam distâncias para manter os celulares longe do corpo (não da orelha ou da cabeça). Cada modelo de telefone celular é testado para garantir que cumpram com os limites nacionais e internacionais de exposição a emissões de radiofrequência, antes que possam ser vendidos em cada mercado ao redor do mundo. Os procedimentos de teste medem cada modelo de celular na posição normal junto à orelha, ao fazer chamadas. Para o uso quando não for junto à orelha, os telefones são testados em distâncias para representar cintos, suportes e acessórios similares, ou a uma pequena distância do tronco do corpo, para simular o efeito de roupas ou o tipo previsto de uso. A informação dos manuais reflete como os telefones são testados para conformidade e como eles devem ser usados para garantir que cumpram com as normas nos níveis máximos de potência. Todos estes testes são feitos na potência máxima do telefone, ainda que, no uso normal, eles operem em níveis menores, se adaptando constantemente para usar a potência mínima necessária para fazer chamadas, e para maximizar a duração da bateria e o tempo disponível de chamada. Os manuais de telefones celulares geralmente avisam os usuários sobre as melhores práticas de uso, e para usarem apenas nas posições indicadas, como próximo da orelha quando for fazer ou receber uma ligação. Os celulares normalmente têm melhor recepção quando usados longe da parte principal do corpo.

Alguns manuais de aparelhos celulares mencionam o uso de suportes para cinto. Não usar um suporte representa um risco à saúde?
Os procedimentos de teste medem cada modelo de celular em distâncias que simulam cintos, suportes ou acessórios similares, ou a uma pequena distância do tronco do corpo para simular o efeito de roupas ou o tipo previsto de uso - e esta é a distância incluída nos manuais. Se um consumidor não obedece às recomendações de distância do fabricante, a segurança não é comprometida, pois as normas têm grandes margens de segurança embutidas, que protegem o usuário. O limite de SAR para o público geral inclui um fator de segurança adicional de 50 vezes, e para os trabalhadores, o fator de segurança é de 10 vezes.

Por que diferentes fabricantes recomendam distâncias diferentes para o uso de aparelhos? Alguns aparelhos são mais seguros que outros?
Eles refletem as distâncias usadas no procedimento de teste padrão, distâncias da quais o telefone estará do corpo em função do uso de cintos, suportes ou acessórios similares e dentro dos limites de segurança em potência máxima. Isso pode ser diferente para cada modelo de telefone e acessório fornecido. Deve ser lembrado que o teste dos telefones celulares - seja quando usados junto à orelha, ou junto ao corpo - é feito para garantir que cumpram as normas em níveis máximos de potência. Os celulares, normalmente, não operam em níveis máximos de potência e se adaptam à potência mínima para manter a qualidade da chamada, dependendo da recepção e de quão perto estão da estação base mais próxima.

Os testes de SAR envolvem o uso de um boneco de 1,88m, pesando 90 kilos. Claramente, ele não representa o usuário médio de telefones celulares. Este modelo é usado para reduzir os valores de SAR dos telefones?
Um modelo de cabeça masculina adulta - conhecido como SAM (Specific Anthropomorphic Mannequin) - é usado para que os testes internacionais de conformidade de SAR forneçam resultados conservadores. As dimensões do SAM foram tomadas deliberadamente a partir do 90º percentual de um homem adulto no Exército Americano, para cobrir a grande maioria da população. Mais importante ainda, quanto maior a cabeça, maior a quantidade de energia absorvida nos testes de SAR - o que representa o pior caso e dá uma medida de SAR conservadora. O principal objetivo do projeto para configuração de SAR para o corpo foi que "SAM deve produzir um valor de SAR conservador para uma maioria significativa de pessoas durante o uso normal de aparelhos wireless". A pesquisa foi feita para confirmar que o modelo produz valores de SAR conservadores para toda a população, incluindo crianças. Um estudo seguinte conduzido por uma força-tarefa internacional de 14 especialistas do governo, acadêmicos e instituições de pesquisa industrial que comparou testes de SAR usando SAM e modelos de computador de cabeças normais de adultos e crianças descobriu:
Isto nos leva a concluir que o SAM produz uma estimativa conservadora de SAR na cabeça, e garante a conformidade em relação às normas de exposição internacionais. A cabeça maior (adulta) resultou em um pico de SAR estatisticamente mais alto do que a cabeça menor (criança) para todas as condições.

Se estou preocupado - o que posso fazer?
O grande consenso cinetífico é que os telefones celulares usados dentro dos limites de exposição não representam risco à saúde humana. No entanto, organizações como a US Food and Drug Administration (FDA) têm oferecido aconselhamento sobre a melhor maneira de reduzir a exposição. Apesar de que evidências mostrarem pouco ou nenhum risco de tumores cerebrais para usuários de celulares de longo prazo, a FDA alega que pessoas que queiram reduzir sua exposição de RF podem:
  • reduzir o tempo gasto no telefone celular
  • usar viva-voz ou headset para aumentar a distância entre a cabeça e o telefone
A Organização Mundial de Saúde confirma em seu informe mais recente sobre telefones celulares e saúde que estas são maneiras eficientes para usuários reduzirem a exposição, dizendo:
A potência (e, portanto, a exposição do usuário à radiofrequência) diminui rapidamente com o aumento da distência do aparelho. Uma pessoa usando um celular entre 30 e 40 cm de distância do corpo - por exemplo, quando enviando mensagens de texto, acessando à internet, ou usando um dispositivo 'hands-free' - terá, portanto, uma exposição muito menor a campos de radiofrequência do que alguém usando o aparelho junto à cabeça.
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